domingo, 26 de agosto de 2012

Com vivência ou Sem vivência?

Andei refletindo esses últimos dias sobre convivência. Com vivência. Vivência. Pensando em conviver, pensamos logo nos outros. E quem são os outros senão um reflexo de parte de nós mesmos? Viver com outros é fácil. Se esconder na sombra alheia, nas virtudes e nos defeitos do seu amigo é bom. Difícil mesmo  é não ter sombras pra te acobertar.

Fácil é sorrir no bar, na aula e fazendo compras. Difícil é chegar em casa e não ter cúmplice algum. A convivência consigo mesmo é complicada, chegando até mesmo a ser insuportável. Ali não há artifícios pra encantar olhares e ouvidos alheios. Porque os olhos que te acompanham te enxergam por dentro e por fora. Te enxergam através da pele, dos ossos, dos órgãos.

Ou você aceita o que vê ou muda. Revoluciona, solta as correntes. Quebrar correntes é fácil. Difícil é saber conviver com a liberdade que a quebra te trará. Correntes quebradas: trancá-las de novo ou soltar todas?


Nenhum comentário:

Postar um comentário