sábado, 18 de junho de 2011

Promete?

Tá, chega. Você pode, por gentileza, tirar o dedo da minha ferida? É que se ela fica aí quietinha, nem dói. Na verdade, ela tinha parado de doer. Mas cada vez que alguém vem e bate ou cutuca a coitada, ela começa a doer, latejar. Daí lá vem você, que nunca teve boas maneiras.

Na boa, sai. Você sai? É, tchau, valeu.

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Não, vai agora não, ainda tá cedo...

Mas tá na hora de ir, né? Então vai. Vou sentir saudades. Promete que leva meu sorriso, minhas piadas ridículas e minha afobação na hora de falar? Promete mesmo? Então tá.

[Vai logo antes que eu mude de ideia.]

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